Durante a gravidez, devido a processos hormonais, aumento de peso e de tamanho do útero, é muito comum existirem problemas digestivos como náuseas, vómitos e azia. Estes são processos naturais e que espera que possam acontecer mas algumas sortudas ficam dispensadas!
As náuseas, muitas vezes referidas como “enjoos matinais”, para algumas grávidas não se limitam às manhãs, mas acompanham-nas durante grande parte do dia. É muito comum no primeiro trimestre e pode ocorrer quando se passa muitas horas sem comer ou ser desencadeado devido a alguns odores. Quando, para além da náusea, existem vómitos associados surgem algumas dúvidas acerca do bem estar e saúde do bebé, mas podemos confiar no nosso corpo, apenas episódios severos podem carecer de mais cuidados. Os estudos indicam que quando a mulher está num estado de saúde adequado na concepção tem reservas suficientes para nutrir e fazer crescer o bebé, mesmo se não se conseguir alimentar bem durante os primeiros meses de gravidez. Aqui vão algumas dicas que podem ajudar as grávidas a lidar com as náuseas
E lembre-se… estes sintomas não duram sempre, a maior parte das vezes não dura mais do que 3 ou 4 meses!! Em raras ocasiões, as náuseas e vómitos são tão severos que podem levar à desidratação e grande perda de peso. Esta condição chamada de Hiperémese gravídica pode requerer medicação, pelo que nesta situação deve contactar o seu médico assistente.
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No decorrer da minha prática profissional deparo-me recorrentemente com uma queixa: as "birras" dos filhos! Mas para ajudar os pais vamos refletir um pouco. Antes de mais é preciso esclarecer que não existe uma solução milagrosa para as "birras", cada situação será diferente, é importante conhecer a situação / problema. Quando ocorre uma "birra" para quem está presente é um momento assustador, frustrante, exaustivo, mas do ponto de vista desenvolvimental pode ser uma situação "normal" ou mesmo um momento saudável de desenvolvimento e aprendizagem! Uma "birra" é uma expressão de multiplos sentimentos e para a entender devemos compreender a relação desses sentimentos como o temperamento e estádio de desenvolvimento da criança, bem como as características dos pais e cuidadores. Alguns "causadores de birras": afirmação do eu, chantagem emocional, medo, dificuldade em expressar o que querem, dificuldade em gerir as emoções, tarefas características de desenvolvimento, busca de atenção, aprendizagem feita em situações anteriores... Momento de reflexão no momento da "birra": 1. Como se está a sentir o meu filho? Que razões tem ele para estar a fazer esta birra? 2.O que o meu filho é capaz de fazer? Consegue perceber a noção de consequência e de causa-efeito? Conseguirei negociar com ele? Neste momento de stress quais destas competências é capaz de usar? 3. Que estratégias para lidar com a situação já conhece e já experimentou? Já lhe ensinei noutra ocasião o que poderia fazer? 4. Quantas instruções consegue seguir? Os pais se, num momento de "birra", conseguirem parar e refletir por um lado conseguirão de maneira mais eficaz ajudar o filho a ultrapassar essa situação, por outro são exemplo de como é possível controlar as emoções e manter a calma em momentos de stress! No seguimento do post anterior - Quando procurar ajuda - surgiu a necessidade de responder a outra questão, ajudando cada um a refletir acerca do melhor local onde procurar a ajuda necessária. Perante uma situação que configura um problema para a família e visto terem já esgotado todos os recursos internos, é altura de procurar ajuda! Com tantas opções disponíveis, profissionais (conselheiro parental, psicólogo, pediatra...), ou não (família alargada, amigos, grupos no facebook...), será importante colocar as seguintes questões antes de optar por uma. 1 - Terá os recursos necessários, será que têm conhecimentos acerca do assunto em questão? 2 - Trará novos elementos que me consigam ajudar a pensar? 3 - Será que há um distanciamento emocional, ou as respostas vão ser dadas apenas de acordo com a sua própria experiência? 4 - Terei a minha privacidade assegurada ou corro o risco de me expor e deixar que invadam o espaço da família? 5 - Será que vão respeitar as minhas visões preferidas de família, os nossos valores e o caminho que pretendemos seguir? Posto isto, o importante será encontrar uma alternativa que vos ajude a pensar, refletir, ofereça estratégias adaptadas a toda a família, mas acima de tudo que respeite as vossas opções sem críticas ou julgamentos! |